Com a UE a estudar ações de combate ao terrorismo, MPE e especialistas dão as suas visões sobre cinco dos debates fundamentais.

Panorama do combate ao terrorismo

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/20219021/m006-0028-pt.srt

O objetivo do Daesh  e das redes terroristas

é matar o máximo possível  de pessoas.

Há que sufocar o Daesh  com ataques militares,

mas também cortando  o seu financiamento.

A ideia de que o problema  foi exportado da Síria

É também um combate ideológico,  político.

Há a noção da necessidade  de uma abordagem europeia.

DESDE 2011 MAIS DE 5000  COMBATENTES ESTRANGEIROS

e impedi-los de angariarem  novos combatentes.

O fenómeno de Jihadistas da Síria  envolve ainda muitos jovens.

A questão é o que faremos  com esses jovens?

Ao chegar a tribunal é já tarde,  é extremamente complicado.

Entram em programas de  desradicalização e assim,

mas, quanto a mim, a intervenção  deve ser anterior.

"Tornar a Europa mais segura"  é o nosso lema na Europol,

mas não resolvemos o problema do  campo de germinação do terrorismo.

e tentar prevenir, mas as  soluções sairão do nível político.

Os governos não investiram  na prevenção da radicalização.

Tentamos, no PE,  lançar um projeto europeu

para melhorar  o esforço de desradicalização,

um aspeto fundamental na agenda  de prevenção do terrorismo.

ATENTADOS DE PARIS: A EUROPOL  RECEBEU MAIS DE 3 TB DE DADOS

COMO AUMENTAR A CAPACIDADE?  -Há que partilhar informações.

Os Estados-Membros partilhavam  pouca informação, é verdade.

de dados de países de partida  de quem entra na UE

e as bases de dados criminais  teve um impacto enorme

nos atentados de Paris, o  suicida belga estava já sinalizado.

Acredito que a Europol tornar-se-á  a plataforma de intercâmbio de dados.

Damos à Europol  mais capacidades e motivação

para funcionar  como centro de interação

entre as forças  de segurança nacionais,

Existem várias bases de dados  a nível europeu,

de impressões digitais,  do Sistema de Informação Schengen,

mas não há uma boa ligação,  nem a Europol tem acesso a todas.

É o que tentamos, juntamente  com a Presidência, implementar

e deixar claro: há que haver maior  interação entre bases de dados.

O DAESH PUBLICA  100 MIL "TWEETS" DIÁRIOS

Há que reduzir  o califado mínimo ao mínimo

mas também reduzir  o califado virtual.

Quando se faz propaganda  pela Internet,

com um só clique, podem alcançar  centenas de milhar de pessoas,

Da nossa posição,  analisamos mensagens e conteúdos,

no Twitter, Facebook, e  em todos os meios de comunicação,

tidos como violentos e banidos pelas  empresas, não pelas autoridades legais.

Fazemos referências  ao Facebook, ao Twitter,

de conflito com as suas regras relativas  a publicação de conteúdos violentos

ou discurso de ódio  nesta ou naquela página

e pedimos que analisem.  É o que fazemos.

REGISTO DE IDENTIFICAÇÃO  DE PASSAGEIROS:

A INFORMAÇÃO DE VOOS  PODE REFORÇAR A SEGURANÇA?

O PNR será útil,  já deu provas disso

nos Estados-Membros  que o implementaram.

vemos muita apetência  para o acesso a dados do PNR.

Completa o quadro de informação fulcral  para melhor proteger os cidadãos.

Não é a panaceia, mas pode ser  um instrumento útil em alguns casos.

Temos presente que há  que alcançar um equilíbrio,

a nível político,  com a tomada de várias decisões,

mas nos atentados de Paris,  uma pessoa foi detida

num Estado fora da UE e demorámos  3 dias a apurar de onde viajara.

O COMBATE: OUTRA VIAS  PARA ANULAR O TERRORISMO

Não se trata de uma pequena unidade  com alguns terroristas,

Há várias soluções, multidisciplinares,  a abordagem "holística".

Melhoramos as ferramentas, não só ao  nível da definição legal de terrorismo,

um ponto da proposta de diretiva, mas  a verificação sistemática de cidadãos

ao passarem  as fronteiras externas da UE,

medidas sobre armas de fogo,  o que também é importante,

e fazer do Frontex um sistema  de Fronteiras e Guarda Costeira,