O colapso do banco Lehman Brothers provocou ondas de choque em todo o globo, dando início à pior crise económica desde há várias gerações. Decorrida uma década, que lições foram aprendidas? E o que foi feito para evitar que se repita?

EU politics

economic policy

EU budget

Lehman Brothers: 10 anos depois

https://api.multimedia.europarl.europa.eu/documents/20125/16947481/N01-PUB-180914-BROS-PT.srt

Em 15 de setembro de 2008, o Banco americano de Investimento Lehman Brothers entrou em bancarrota.

Com investimentos bancários de mais de $6 triliões de dólares,

 o seu colapso foi o maior da história Norte Americana.

O índice Dow Jones perdeu mais de 5% - a sua maior perda desde os ataques do 11 de setembro.

O pânico consequente nos mercados financeiros mundiais causou à economia global 

a maior recessão desde a década de 1930 – 

cujos efeitos ainda se sentem hoje em dia.

A resposta Europeia à recessão económica foi um plano sem prededentes de estímulo

 no valor de 200 mil milhões de EUR, ou cerca de 1,5% do PIB da UE.

Além disso, o Banco Central Europeu cortou as taxas de juro

 para evitar uma maior derrapagem da economia.

Na sequência do desaparecimento do Lehman, os reguladores Europeus e globais 

introduziram novas regras que exigem aos bancos uma maior retenção de liquidez 

e que dependam menos de dinheiro emprestado.

Os bancos são, agora, sujeitos a testes de stress regulares

 para verificar o seu desempenho num futuro colapso financeiro.

Estas medidas pouparam a Europa a uma recessão mais profunda 

e formam agora os alicerces de uma economia mais forte e mais resiliente.